Raiva?

A raiva... Hmm assunto interessante? No meu (pequeno, mas existente) ponto de vista a raiva é um assunto extremamente interessante principalmente quando é sentida por algum motivo fútil. Por exemplo, ja alguém acordou mesmo, mesmo (e quando digo mesmo é MESMO) mal humorado? Chegar ao ponto de insultar as pessoas de manhã só porque "não estou nos meus dias"? Já alguém um dia se irritou por não ser perfeito? Do género ela é linda, rica, famosa porque é que eu estou enfiada aqui e com este aspecto?? Já alguém se enfureceu porque os amigos sao infiéis??? Já alguém se enfureceu com paixões, namorados, ex-namorados???? Resumindo, e respondendo assim a todas estas perguntas, sim já nos sentimos assim nem que seja por breves instantes. E todos estes sentimentos que volta e meia nos invadem servem para quê? Para absolutamente nada. Para nos fazer sentir mal com aquilo que temos e lutamos para ter todos os dias. Para nos por uma cara triste que poderia ser uma de extrema felicidade. E pensarmos que existem sérios problemas nos espaços que nos rodeiam? Há coisas que me irritam de verdade... Mas não! Não vale a pena. Raiva por futilidades não vale mesmo a pena.

Banalidade amorosa

Mas até já tratam o amor como uma banalidade? Será que ja nao chega as coisas futéis e vulgares que nos rodeiam? Vagueio por aí com estas perguntas na cabeça e por muito que me esforçe nao encontro uma resposta lógica. Hoje em dia as gajas sao rotuladas de "cabras", "touras", "****" porque so querem saber em comer qualquer um que aparece (o inexplicavel é que todos preferem as tais touras). Os gajos sao apelidados de "muherengos", "machos", "engatatões" porque, pela mesma razao que os seres do sexo feminino, só querem comer qualquer uma que aparece (e por muito estranho de pareça, ELAS QUEREM OS 'MENINOS' ASSIM)... Não consigo, por muito que tente, compreender estas duas espécies de gente... Eu ainda considero, (e podem chamar-me old fashion), que quando duas pessoas estao juntas é porque se gostam, é porque existe um sentimento forte entre elas e isto é exactamente o contrário daquilo que nos rodeia. Agora está-se junto porque se está. Agora deixam-se pessoas que gostam de nós por pessoas que nos parecem mais interessantes a olho nu. Quantas vezes nao ouvimos a palavra AMO-TE desperdiçada, lançada ao vento? O amor tornou-se uma rotina, tornou-se uma tarefa doméstica. Existe um(a) namorado(a) e estamos juntos porquê? Porque sim, porque o sentimento que devia definir a nossa existencia e caracterizar o nosso ser se tornou banal. E o banal nao é bom...